segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Cine-Gênero: “Que Horas Ela Volta?” filme de Anna Muylarte, com Regina Casé



Cine-Gênero: “Que Horas Ela Volta?” filme de Anna Muylarte, com Regina Casé

Debatedoras: Edila Moura, Angelica Maués, Telma Amaral, Jorgete Lago, Ursula Ferro

Dia: 18/12/2015
Hora: 09h às 12h
Local: Auditório do IFCH (altos)
Inscrição secretariagepem@gmail.com
Certificado de participação – 4h

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

DIREITOS HUMANOS, POLITICAS PÚBLICAS E ÁREAS DE ENTRAVES NA SUPERAÇÃO DA CULTURA DA VIOLÊNCIA



DEZEMBRO
ENCONTRO DAS TEMÁTICAS DAS LINHAS DE PESQUISA
Coordenadora – Luzia Álvares (FCS/GEPEM)
SEMINÁRIO

Direitos Humanos, políticas públicas e áreas de entraves na superação da cultura da violência

Coordenadores Temáticos – Luzia Álvares, Nilson Sousa Jr., Ivonete Pinheiro; João Santiago

Cine-Gênero: “Que Horas Ela Volta?” filme de Anna Muylarte, com Regina Casé

Debatedoras: Edila Moura, Angelica Maués, Telma Amaral, Jorgete Lago, Ursula Ferro

Dia: 18/12/2015
Hora: 09h às 12h
Local: Auditório do IFCH (altos)
Certificado de participação – 4 h


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

FINAL DO ANO. FINAL DAS ATIVIDADES NO GEPEM/UFPA

Imagem da cartilha dos Direitos Humanos criada pelo Ziraldo

Este ano de 2015 foi prolífico em atividades acadêmicas (pesquisa e extensão) no GEPEM/UFPA. No início do ano, como de praxe, foram convocadas/os todas/os as/os associadas/os para uma reunião de elaboração da agenda de estudos do grupo. As que participaram elaboraram os temas para seminários mensais com base nas linhas de pesquisa que pudessem contribuir não só com a apresentação de assuntos em discussão sobre a situação dos gêneros, mas agrupando antigos e novos objetos de estudos. Essa dinâmica foi pensada para contribuir com os processos de apreensão dessas matérias numa abordagem que pudesse beneficiar não somente ao grupo mas a todxs que estivessem interessados em discutir a questão dos Direitos Humanos que sempre circulou como proposta maior em nossas reuniões acadêmicas.
O que pensar para encerrar as atividades de 2015 e avaliar as novas temáticas para 2016 ?
Numa primeira ideia circulou a perspectiva de imagens marcando esses temas. E permaneceu. Usar o cinema como veiculador dessas imagens tornou-se, então, o mote da vez. Mas o que exibir concentrando os temas debatidos?

AGUARDEM! AS IDEIAS ESTÃO CHEGANDO!

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Mesa Redonda: “Ser transexual é carregar no corpo a marca da violência”: sobre vivências trans


Victor Arruda, MÃOS- 2014



Dia 01.12.2015:


Mesa Redonda: “Ser transexual é carregar no corpo a marca da violência”: sobre vivências trans

Expositorxes:
Barbara Pastana (Grupo Homossexual do Pará/GHP)
Paula Silva Duarte (Movimento de Homossexuais de Belém/MHB)
Sebastian Salustiano (Rede Nacional de Pessoas Trans)
Augusto Magalhães (Coletivo de Homens Trans)

Linha de Pesquisa “Gênero, corpos e (homo)sexualidades”
Coordenadorxs – Telma Amaral Gonçalves (FCS/GEPEM) / Edyr Batista de Oliveira Júnior (PPGA/GEPEM)
Tema em discussão
Negociando fronteiras: pensando  corpos trans
Coordenadoras Temáticas – Telma Amaral Gonçalves (FCS/GEPEM)/Eli do Socorro Gonçalves Pinheiro (PPGA/UFPA)



Bibliografia complementar:
Ávila, Simone e Grossi, Miriam Pillar.  O “y” em questão: as transmasculinidades brasileiraS. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2013.   [Ver online]    [BAIXAR]
Bento, Berenice. Corpos e Próteses: dos Limites Discursivos do Dimorfismo. Anais do Seminário Internacional Fazendo Gênero em Florianópolis, 7, 1-7. [Ver online]   [BAIXAR]
______. A diferença que faz a diferença:  corpo e subjetividade na transexualidade. Bagoas. n. 04 | 2009 | p. 95-112 [Ver online]   [BAIXAR]

Cordeiro, Ana Carolina Silva e   Scott, Russell Parry.Transmasculinidades e Saúde: Reflexão sobre Experiências de Usuários Transexuais do Consultório de Rua em Recife/PE. Anais da V REA XIV ABANNE, 2015. [Ver online]   [BAIXAR]
Jesus, Jaqueline Gomes de  e  Alves, Alves Hailey .Feminismo transgênero e movimentos de mulheres transexuais.Cronos.  Revista do programa de pós-graduação em ciências da UFRN. [Ver online]   [BAIXAR]
Leite, Jorge. Transitar para onde? Monstruosidade, (dês)patologização, (in)segurança social e identidades transgêneras. Estudos Feministas, Florianópolis, 20(2): 256, maio-agosto/2012 [Ver online]  [BAIXAR]
Louro, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, v. 19, n. 2 (56) - maio/ago. 2008. [Ver Online]  [BAIXAR]
Nery, João. Viagem Solitária. Memórias de um transexual de 30 anos. São Paulo:Leya , 2011.
Reidel, Marina. A pedagogia do salto alto. Histórias de professoras transexuais  e travestis na educação brasileira. Programa de Pós Graduação em Educação:UFRGS, Porto Alegre. Dissertação de Mestrado, 2013. [Ver Online]   [BAIXAR]
Souza, Heloisa Aparecida de. Os desafios do trabalho na vida cotidiana das mulheres. Programa de Pós Graduação em Psicologia:PUC/Campinas. Dissertação de Mestrado, 2012. [Ver Online]   [BAIXAR]
Vídeos:
Dzi croquetes

De gravata e unha vermelha

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A CULTURA DO COTIDIANO DOMÉSTICO NA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES






Luzia Álvares

As mulheres, por muitos séculos, desconheciam direitos fundamentais de sua própria vida. Nessa linha de baixa informação sobre si mesmas como seres humanos aprendiam que “cuidar dos outros” era sua verdadeira maneira de ser mulher. Não se importavam com isso porque esse “cuidado” era vertido para a conjugação do verbo amar. A sociedade apontava-as como as responsáveis pela perpetuação dessas atitudes mesmo que para isso aprendessem a subjugação hierarquizada através do látego que cortava suas carnes e as deformava fisicamente. Aprendiam e internalizavam psicologicamente que seu destino era o da submissão à organização da família – se é que a tinham – ou aos duros trabalhos para manter um grupo familiar que dizia serem elas “parte” quando na verdade eram apenas “o outro”, carregando, a vida inteira, a existência do “um”. Apontadas como culpadas quando suas práticas fugiam ao padrão estabelecido socialmente para o seu gênero sofriam acusações de divergirem da pauta tradicional, nas várias épocas, deixando de ensinar o que as normas definiam como verdades.
Um aporte de Elizabeth Badinter (1987, “Um é o outro”) revela-se iluminador de toda a motivação dos embustes que aprisionaram as mulheres em cárceres, alguns dourados, outros fétidos, mas todos sob algemas: tratava-se de “... uma dominação política, cultural e financeira. Tendo como meio uma depreciação biológica (...).
Os questionamentos sobre essa versão diferenciada de que “um não é o outro” fizeram essa autora questionar: “Será o amor materno um instinto, uma tendência feminina inata, ou depende, em grande parte, de um comportamento social, variável de acordo com a época e os costumes? (Badinter, 1980, “O Mito do Amor Materno”).
As versões sobre a diferenciação do tratamento secular nas relações sociais entre mulheres e homens proliferaram socialmente, trazendo todo o tipo de atitudes violentas contra elas para que a manutenção do padrão de relacionamento entre os gêneros mantivesse a hierarquização do “um” sobre o “outro”.
Mas havia as ousadas que interpelaram esse viver empobrecido e se interpuseram a frente das indagações sobre o porquê de tratamento tão desumano contra elas, não só pela desigualdade familiar e social, mas pela criação de normas consuetudinárias que se transformavam em princípios legais para manterem o comportamento feminino já estabelecido pelo sistema patriarcal incorporado nas várias correntes de pensamento favorecendo o conhecimento cientifico a manter a falácia da superioridade do “eu” masculino sobre o “outro” (feminino). A sabedoria feminina criava argumentações que projetava ideias novas nas vertentes dos caminhos que elas passaram a abrir em todas as frentes. E a violação de direitos excluindo-as de partes importantes do percurso humano deu-lhes a visão de que deveriam ir à luta e conquistar o que era seu.
E neste longo processo de lutas conquistaram adeptos e construíram sua versão do que representavam na construção da história humana. Quebraram as amarras ao biológico, mostraram que a sexualidade deveria ser uma questão pessoal de opção e não de imposição, destruíram as normas que decidiam o comportamento, a indumentária, o nível da inteligência, as formas de ser afetivas e livres para ser o que bem quisessem.
E assim se escreve o percurso histórico do enfrentamento das mulheres pela transformação radical da sociedade com a inclusão de seus direitos civis, políticos e sociais, incorporando-se na luta mundial através do movimento feminista, associando-se aos órgãos internacionais e aos adeptos de suas causas, realizando conjuntamente conferências, assinando convenções para denunciar os casos cada vez maiores de práticas de violência de gênero intentando eliminar todas as formas de discriminação contra o seu gênero. Machismo, homofobia – anti-valores culturais ancestrais – convergiam para práticas demonstrativas da cultura patriarcal disseminada socialmente e que teimavam em resistir ao reconhecimento das mulheres enquanto humanas.
Em 1994, na Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, mais conhecida como a Convenção de Belém do Pará, a abordagem da violência doméstica e sexual contra as mulheres, um fenômeno que não é novo e que se arrasta há séculos – tornando-se refrão popular o dito “briga de marido e mulher não se mete a colher” – tornou-se um marco histórico para iniciar um novo momento da luta pela judicialização do problema e criminalização da ação de coação e tirania praticadas contra esse gênero. A punição aos atos de violência foi se inserindo então em resoluções, códigos e leis, no Brasil, ganhando reforço com a Lei 11.340, Lei Maria da Penha, sancionada em agosto de 2006, com vistas a incrementar o rigor das punições para esse tipo de crime. Uma síntese da Lei, na Introdução do texto, compromete essa preocupação:

Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

Mais recentemente, em março de 2015 foi sancionada a Lei 13.104/2015, a Lei do Feminicidio, “classificando-o como crime hediondo e com agravantes quando acontece em situações específicas de vulnerabilidade (gravidez, menor de idade, na presença de filhos etc.).” (Mapa da Violência 2015- Homicídios de Mulheres no Brasil). Não há unanimidade ainda nas definições dessa lei, sendo criticada por diversos operadores da lei e dos movimentos sociais e de mulheres, contudo, os esclarecimentos sobre ela na pesquisa que foi realizada por Julio Jacobo Waiselfisz (Instituto Sangari, SP) utilizou como “ponto de partida para a caracterização de letalidade intencional violenta por condição de sexo” (...) e a existência de feminicidio “quando a agressão envolve violência doméstica e familiar, ou quando evidencia menosprezo ou discriminação à condição de mulher, caracterizando crime por razões de condição do sexo feminino. “ (idem, p. 8).
Estudos e pesquisas utilizando-se de dados das mais variadas fontes têm escancarado as comportas motivacionais sobre a ação violenta contra as mulheres com evidências para o tipo, a posição do agressor e o local da ocorrência desse fenômeno. A importância do conhecimento sobre os números de casos que comprometem a vida das mulheres e outras informações que demonstrem a dimensão desse estado de sofrimento desse gênero em sua própria casa com agressões do próprio parceiro se torna fundante para que seja possível romper com a cultura desse cotidiano de violência doméstica ao instruir as mulheres sobre sua condição de humana e de sua autonomia em viver como quiser.
A vida é nossa e o universo é o espaço de convivência da raça humana que espera ser feliz.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Linha de Pesquisa “Gênero, corpos e (homo)sexualidades”



NOVEMBRO
Linha de Pesquisa “Gênero, corpos e (homo)sexualidades”
Coordenadorxs – Telma Amaral Gonçalves (FCS/GEPEM) / Edyr Batista de Oliveira Júnior (PPGA/GEPEM)
Tema em discussão
Negociando fronteiras: pensando  corpos trans
Coordenadoras Temáticas – Telma Amaral Gonçalves (FCS/GEPEM)/Eli do Socorro Gonçalves Pinheiro (PPGA/UFPA)
Dias: 03, 17, 24 /11 e 01/12/2015
Hora: 14 às 17 h.
Local : Sala do GEPEM (IFCH-Altos)
Inscrição e Bibliografia na secretariagepem@gmail.com
Certificado de participação – 20 h

PROGRAMAÇÃO
Falar sobre as sexualidades contemporâneas é tarefa imperiosa e urgente. Neste contexto as transexualidades se colocam como um tema cercado de pré conceitos, obscuridades, medos e  desconhecimentos. E falar sobre transexualidades é falar sobre corpos que  se desconstroem e reconstroem continuamente, corpos inventados e ao mesmo tempo corpos reais, diversos daqueles que o modelo binário nos apresenta como únicos e inteligíveis.
Por outro lado,  a transexualidade envolve pessoas reais que se sentem desconfortáveis com os corpos que nasceram, pois estes  oprimem a enorme vontade  de serem um ser fora dos enquadramentos heteronormativos vigentes; pessoas que enfrentam corajosamente a abjeção e a exclusão, imprimindo no próprio corpo a luta para expressar seus sentimentos modificando, a qualquer custo (?), aquilo que  tanto as incomoda.
Esta é a nossa proposta de discussão: pensar as transexualidades em suas diversidades, fronteiras, limites e interseções, sem deixar de lado as pessoas reais cujas trajetórias  e histórias de vida são recheadas de dor, anseios, medos, e também marcadas pela coragem e alegria de alcançar  um sonho construído a prestações. 


Dia 03.11.2015
 “Tem mil sexos dentro deste corpo que o Estado diz que é dono”: (in)definições em torno das identidades sexuais, identidades de gênero e orientações sexuais – situando o debate trans.

Convidado: Davi Miranda

Bibliografia:

Jesus, Jaqueline Gomes de. Orientação sobre identidade de gênero: conceitos e termos. Guia técnico sobre pessoas transexuais, travestis e demais transgêneros, para formadores de opinião. Publicação on line, 2013 (material para consulta). [Ver Online] [BAIXAR]

Apresentação de vídeo: Amanda e Monick  


Dia 17.11.2015
Corpos inventados, corpos reais: fronteiras, limites e interseções

Bibliografia:
Bento, Berenice. A Reinvenção do corpo. Sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006, cap.  Corpo e História. [Ver Online]  [BAIXAR]

Louro, Guacira Lopes. Marcas do corpo, marcas do poder. In Um corpo estranho. Ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica,2013. [Ver Online]  [BAIXAR]

Leite, Jorge. “Nossos corpos também mudam”. Sexo, gênero e a invenção das categorias “travesti” e “transexual” no discurso científico. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: Tese de Doutorados em Ciencias Sociais, São Paulo, 2008, cap. VII, Item Os termos “travesti e “transexual” no Brasil, pp 191-230. [Ver Online]  [BAIXAR]


Apresentação de vídeo: Documentário Trans homem ou homem trans



Dia 24.11.2015
“Quem sou eu, afinal?”: Identidades e subjetividades na experiência trans


Bibliografia:

Coelho, Maria Thereza Àvila Dantas e Sampaio, Liliana Lopes Pedral. As transexualidades na atualidade: aspectos conceituais e contexto. In Coelho, Maria Thereza Àvila Dantas e Sampaio, Liliana Lopes Pedral Transexualidades. Um olhar multidisciplinar. Salvador:EUFBA, 2014. [Ver Online]  [BAIXAR]

Teixeira, Flavia do Bonsucesso. Histórias que não têm era uma vez: as (in)certezas da transexualidade. Estudos Feministas, Florianópolis, 20(2):256, maio-agosto/2012. [Ver Online]   [BAIXAR]

Almeida, Guilherme. ‘Homens trans’: novos matizes na aquarela das masculinidades? Estudos Feministas, Florianópolis, 20(2): 256, maio-agosto/2012 [Ver Online]  [BAIXAR]

 Apresentação de vídeo: Travesti e transexuais respondem


Dia 01.12.2015:
 Mesa Redonda: “Ser transexual é carregar no corpo a marca da violência”: sobre vivências trans
Expositorxes:
Barbara Pastana (Grupo Homossexual do Pará/GHP)
Paula Silva Duarte (Movimento de Homossexuais de Belém/MHB)
Sebastian Salustiano (Rede Nacional de Pessoas Trans)
Augusto Magalhães (Coletivo de Homens Trans)


Bibliografia complementar:
Ávila, Simone e Grossi, Miriam Pillar.  O “y” em questão: as transmasculinidades brasileiraS. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2013.   [Ver online]    [BAIXAR]

Bento, Berenice. Corpos e Próteses: dos Limites Discursivos do Dimorfismo. Anais do Seminário Internacional Fazendo Gênero em Florianópolis, 7, 1-7. [Ver online]   [BAIXAR]

­­­­­­­­­­­­­­­­­­______. A diferença que faz a diferença:  corpo e subjetividade na transexualidade. Bagoas. n. 04 | 2009 | p. 95-112 [Ver online]   [BAIXAR]

Cordeiro, Ana Carolina Silva e   Scott, Russell Parry. Transmasculinidades e Saúde: Reflexão sobre Experiências de Usuários Transexuais do Consultório de Rua em Recife/PE. Anais da V REA XIV ABANNE, 2015. [Ver online]   [BAIXAR]

Jesus, Jaqueline Gomes de  e  Alves, Alves Hailey . Feminismo transgênero e movimentos de mulheres transexuais.Cronos.  Revista do programa de pós-graduação em ciências da UFRN. [Ver online]   [BAIXAR]

Leite, Jorge. Transitar para onde? Monstruosidade, (dês)patologização, (in)segurança social e identidades transgêneras. Estudos Feministas, Florianópolis, 20(2): 256, maio-agosto/2012 [Ver online]  [BAIXAR]

Louro, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, v. 19, n. 2 (56) - maio/ago. 2008. [Ver Online]  [BAIXAR]

Nery, João. Viagem Solitária. Memórias de um transexual de 30 anos. São Paulo:Leya , 2011.

Reidel, Marina. A pedagogia do salto alto. Histórias de professoras transexuais  e travestis na educação brasileira. Programa de Pós Graduação em Educação:UFRGS, Porto Alegre. Dissertação de Mestrado, 2013. [Ver Online]   [BAIXAR]

Souza, Heloisa Aparecida de. Os desafios do trabalho na vida cotidiana das mulheres. Programa de Pós Graduação em Psicologia:PUC/Campinas. Dissertação de Mestrado, 2012. [Ver Online]   [BAIXAR]
Vídeos:
Dzi croquetes
De gravata e unha vermelha



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Mulheres trabalhadoras rurais da Baía do Sol-Mosqueiro

4º SEMINÁRIO – LINHAS DE PESQUISA - GEPEM
GÊNERO E TRABALHO: O RURAL, O MEIO AMBIENTE E A SUSTENTABILIDADE
Coordenadora Temática – Edila Arnaud Moura (GEPEM)
27/10 - Três gerações de trabalhadores no Assentamento Rural Cupiúba, Castanhal, Pará.
Hora: 14 às 17 h.
Local: Sala do GEPEM (IFCH-Altos)
EXPOSITORA: Danna Ríssia Silva da Silva (mestranda PPGSA, orientadora Edila Moura)

Resumo : Análise das condições de reprodução social ao longo de três gerações de um grupo familiar residente em um assentamento rural no município de Castanhal, estado do Pará, que apresenta características de rururbanização. O estudo foi conduzido com reflexões teóricas sobre as mudanças no campesinato e relações intergeracionais, a partir de um levantamento da história familiar de D. Oscarina Silva, com depoimentos de seus filhos e netos. Os principais resultados do estudo evidenciaram que a pluriatividade nas atividades rentáveis, as migrações e o acesso às políticas públicas interferiram na permanência dessas pessoas no espaço rural.

Bibliografia:

1.   COSTA, Fernando Luis Martins & RALISCH, Ricardo. A juventude Rural do Assentamento Florestan Fernandes no Município de Florestópolis (PR). RESR- vol.51,n.3. Piracicaba-SP. 2013. p. 415-432.

2.   DOMINGUES, J. Maurício. Gerações, modernidade e subjetividade coletiva. Revista Socilogia USP: Tempo social. São Paulo. 2002. p. 67-89.

3.   MENDONÇA, Kenia F.C.; RIBEIRO, Eduardo M.; GALIZONI, Flavia M.; AUGUSTO, Hélder. A. Formação Sucessão e migração: trajetórias de duas gerações de agricultores do Alto Jequitinhonha, Minas Gerais. Revista Brasileira Estatística populacional – vol.30,n.2. Rio de Janeiro. 2013. p. 445-462.

4.   MOREIRA, E. S. e HÉBETTE, J. Metamorfoses de um campesinato nos Baixo Amazonas e Baixo Xingu paraenses. In  Diversidade do campesinato: expressões e categorias. Vol. I. Emília Pietrafesa Godoi, Marilda Aparecida de Menezes e Rosa Acevedo Marin (orgs). São Paulo: Editora UNESP; Brasília: NEAD, 2009, p. 187-208.

5.   NEVES, A. Pessanha. Assentamento Rural: confluência de formas de inserção social. IX Congresso Brasileiro de Sociologia: A sociologia para o século XXI, Porto Alegre. 1999. 5-28 p.


quinta-feira, 1 de outubro de 2015


OUTUBRO
Linha de Pesquisa “Mulher, Relações de Trabalho, Meio Ambiente e Desenvolvimento”
Coordenadora – Maria Cristina Maneschy (PPGSA/GEPEM)
Tema em discussão
Gênero e trabalho: O rural, o meio ambiente e a sustentabilidade
Coordenadora Temática – Edila Arnaud Ferreira Moura (GEPEM)
Dias: 06, 13, 20 e 27/10/2015
Hora: 14 às 17 h.
Local : Sala do GEPEM (IFCH-Altos)
Inscrição e Bibliografia na secretariagepem@gmail.com
Certificado de participação – 20 h

PROGRAMAÇÃO
Trabalho rural, gênero e gerações: contribuições para o debate
O foco da discussão dessa temática versará sobre as mudanças que acompanham os processos modernizadores do mundo rural e suas interfaces com a condição de vida dos trabalhadores rurais centralizando a discussão em condições específicas da produção camponesa na Amazônia. Para o debate trazemos reflexões sobre diversos aspectos que se expressam nas mudanças sociais no mundo rural e que estão sendo foco de nossas pesquisas e envolvimento de alunos do PPGSA em produções de dissertações e teses. Destacamos os estudos sobre as mudanças na organização produtiva intermediadas pelo processo de “modernização ecológica” decorrente das políticas socioambientais que ampliaram as possibilidades de inserção feminina em atividades econômicas e políticas. Como também estudos referentes às formas de participação produtiva em um assentamento populacional rural que foi absorvido pelo processo de rururbanização com significativas alterações na ressignificação do trabalho com a terra. Essas questões são refletidas sob o enfoque das relações de gênero e com um esforço de análise intergeracional ressaltando-se o fato demográfico do aumento médio da expectativa de vida entre as populações rurais brasileiras.

06/10 - O Mundo rural Amazônico: Breve panorama sobre as mulheres camponesas, populações ribeirinhas e socioambientalismo.
Expositora: Edila Arnaud Ferreira Moura, PPGSA
Desenvolvimento do tema com base na reflexão dos enfoques metodológicos apresentados na coletânea Mulheres Camponesas: trabalho produtivo  e engajamentos políticos (NEVES e MOTTA-MAUÉS, 2013), complementados com resultados de pesquisas sociodemográficas sobre famílias camponesas em pequenos agrupamentos amazônicos.
Bibliografia:
2.   WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. O mundo rural como um espaço de vida. Terceira Parte: A ruralidade nas sociedades modernas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. [BAIXAR] [VER ONLINE]
3.   MOURA, Edila A.F.; NASCIMENTO, Ana Claudeise; CORREA, Dávila S.; SOUSA. Isabel e ALENCAR, Edna. Sociodemografia da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, IDSM/NAEA, 2015. 

13/10 - Gênero, Trabalho, Participação e representação política feminina na Pesca na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

Expositora: Sandra Palheta (mestranda PPGSA orientanda da Profa. Dra, Edna Alencar

Análise das formas de participação de mulheres na ”pesca manejada” e a participação e representação política destas na colônia de Pescadores Z_32 de Maraã, a partir da atuação destas no “Grupo Mulheres em Ação”. O grupo de Mulheres surge como estratégia na luta pelo reconhecimento e valorização dos trabalhos desenvolvidos por estas mulheres, pois dessa forma conseguem garantir maior equidade na repartição dos benefícios da pesca manejada do Pirarucu (Arapaima gigas). Assegurando maior espaço e voz em um campo politico que historicamente foi dominado por homens, é a partir da tomada de posição destas mulheres que a colônia de um modo geral, consegue maior organização e estrutura no que se refere à aquisição e construção, e reformas dos espaços físicos utilizados como sede das colônias, assim como outros bens materiais.

Bibliografia:
1.   ALENCAR, Edna. Questões de Gênero em Projetos de Manejo na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Setembro de 2013. VER E BAIXAR (baixe na seta localizada na parte superior) 
4.   MANESCHY, M.: Da Casa ao Mar: papéis das mulheres na construção da Pesca responsável, in: Proposta nº 84/85 Março/Agosto de 2000. Disponível em: http://www.portaldomar.org.br/blog/portaldomar-bd/categoria/mulheres/da-casa-ao-mar-papeis-das-mulheres-na-construcao-da-pesca-responsavel-maria-cristina-maneschy.16.1.2015.
5.   MANESCHY, M.; C& ALMEIDA, M. P.A.: Torna-se pescadora: associações de mulheres e constituição de sujeitos políticos. In: HÉBETE, J.; MAGALHAES, S.B. MANESCHY, M.C. (Org). No mar, nos Rios e na Fronteira: faces do campesinato no Pará. BelémEDUFPA, 2002 [VER ONLINE] [BAIXAR] 
6.   MOTTA-MAUÉS, Maria Angélica. Trabalhadeiras e Camarados: relações de gênero, simbolismo e ritualização numa comunidade amazônica. Belém: UFPA, 1993

20/10 - A circulação de crianças em duas gerações de uma família rural no município de Viseu- Pa.
Expositora: Thabata Santos de Farias, mestra em Sociologia PPGSA.
Apresentação de um estudo sobre a prática de circulação de crianças em duas gerações de uma família originária da Vila São Lourenço, região rural do município de Viseu no estado do Pará, sendo essa família parte da rede de parentesco da pesquisadora. O objetivo do estudo foi compreender a prática de “circulação de crianças” em uma família rural na Amazônia, a partir de uma abordagem intergeracional e estruturante. Foram registrados relatos da trajetória de vida de 10 informantes que circularam, sendo quatro pertencentes à primeira geração e seis à segunda geração. O estudo concluiu que todos os entrevistados apresentaram características de cria, pois todos realizavam trabalho infantil doméstico em troca de uma oportunidade ou melhor condição de vida- escolaridade, vestuário e alimentação. As estruturas sociais de extrema pobreza e o sistema de parentesco existente nesse grupo social foram os principais condicionantes para a prática de circulação de crianças ocorrer e ser reproduzida nas duas gerações, muito embora apresentando características peculiares em cada uma.
Bibliografia:
FARIAS, Thabata S. A circulação de crianças em duas gerações de uma família rural no município de Viseu- Pa. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia PPGSA/UFPA (orientadora Profa. Dra. Edila Moura) [VER ONLINE] [BAIXAR]

 Durante a reunião Thabata Santos indicou duas leituras:

GODOI,Emilia Pietrafesa de; MENEZES, Marilda Aparecida de;  MARIN, Rosa Acevedo (Orgs.). Diversidade d o Campesinato: Expressões e categorias, Vol II.  Artigo- Reciprocidade e circulação de crianças entre camponeses do sertão.GODOI,  Emilia Pietrafesa de (pág. 290- 302). VER ONLINE BAIXAR 

AZEVEDO, Priscila Gomes de. Circulação de crianças versus recolhimento: a imobilidade dos filhos de criação no contexto rural da Zona da Mata Mineira37º Encontro Anual da ANPOCS.  
VER ONLINE BAIXAR 

Dia 27/10 : Três gerações de trabalhadores no Assentamento Rural Cupiúba, Castanhal, Pará.

EXPOSITORA: Danna Ríssia Silva da Silva (mestranda PPGSA, orientadora Profa. Dra. Edila Moura)

Análise das condições de reprodução social ao longo de três gerações de um grupo familiar residente em um assentamento rural no município de Castanhal, estado do Pará, que apresenta características de rururbanização. O estudo foi conduzido com reflexões teóricas sobre as mudanças no campesinato e relações intergeracionais, a partir de um levantamento da história familiar de D. Oscarina Silva, com depoimentos de seus filhos e netos. Os principais resultados do estudo evidenciaram que a pluriatividade nas atividades rentáveis, as migrações e o acesso às políticas públicas interferiram na permanência dessas pessoas no espaço rural.

Bibliografia:


5.   NEVES, D. Pessanha. Assentamento Rural: confluência de formas deinserção social. IX Congresso Brasileiro de Sociologia: A sociologia para oséculo XXI, Porto Alegre. 1999. 5-28 p.] 

  SILVA, Danna Rissia Silva Da. Avós, Pais e Filhos: uma análise sociológica das estratégias de reprodução social ao longo das gerações. Belém: UFPA/IFCH, 2014. Dissertação (mestrado) UFPA/IFCH/ Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia, 2014 . VER ONLINE BAIXAR
Dias: 06, 13, 20 e 27/10/2015
Hora: 14 às 17 h.
Local : Sala do GEPEM (IFCH-Altos)
Inscrição e Bibliografia na secretariagepem@gmail.com

Certificado de participação – 20 h