segunda-feira, 22 de maio de 2023

ENCERRAMENTO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

TEMPO DE FESTEJAR, TEMPO DE CELEBRAR!

Nos dias 16, 17 e 18 do corrente, as/o 27 concluintes do Curso de Especialização Análise das Teorias de Gênero e Feminismos na América Latina (GEPEM/FACS/IFCH-UFPA) apresentaram publicamente seus trabalhos finais, no auditório do IFCH/UFPA. Foram momentos de intensas alegrias e reconhecimento das atividades acadêmicas de 390hs, 11 disciplinas, em 18 meses de contato virtual, haja vista que o curso esteve nos processos de ERE, devido ao lockdown e o afastamento presencial do período pandêmico. As “meninas do curso” como chamei, tiveram a oportunidade de encontrar-se, algumas não se conheciam, outras só haviam se encontrado na aula de abertura do curso, ministrada pela Profa. Edna Castro. Reconhecendo o esforço de todas, todos, todes, agradeço às colegas que ministraram o curso nesse período, orientaram e se constituíram em um colegiado significativo para as decisões tomadas. Agradeço às queridas Diretoras do IFCH, Profa. Edila Moura, e, da FACS, Profa. Izabela Jatene (nas fotos), que fizeram a abertura do evento nominado “ Encontros entre estudos de gênero, feminismos e a situação das mulheres na Amazônia paraense”.

E vamos em frente! Parabéns para todas nós, mulheres de uma universidade amazônida!






















quinta-feira, 4 de maio de 2023

EXPOSIÇÃO DE TRABALHO DAS CONCLUINTES DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - ANÁLISE DAS TEORIAS DE GÊNERO E FEMINISMOS NA AMÉRICA LATINA







 

O curso de Especialização em Análise das Teorias de Gênero e Feminismos na América Latina teve como objetivo contribuir para a formação de profissionais na área das teorias de gênero e feminismo, contextualizando as teorias críticas feministas na América Latina e, assim, capacitar professoras/es, alunas/os, pesquisadoras/es e profissionais da área social para a compreensão das relações sociais de gênero e a aplicação desses estudos. Para tanto, contou com a pertinácia de um quadro de professoras e professores que se dispuseram, logo depois da aula inaugural, ocorrida em março de 2020, a transitar com suas técnicas didático-pedagógicas para o ambiente virtual, em meio a uma pandemia sem precedentes para a nossa geração.

Alunas e alunos oriundos de diversas áreas do conhecimento foram, em suas leituras e discussões, práttcas integradas, vivências complementares e seminários, (re)construindo um arcabouço teórico que lhes forneceu as chaves para uma leitura decolonial de gênero em sua relação com os temas de feminismos, poder e violência, geração, diversidades, territórios, desenvolvimento, ruralidades, políticas públicas e tantos outros, percorridos ao longo dos últimos três anos.
 
É chegada a hora dos 27 concluintes mostrarem o resultado de suas pesquisas e estudos a colegas, professores e demais membros da comunidade acadêmica, a culminância de um projeto sonhado e gestado pelo GEPEM - Grupo de Estudos e Pesquisas “Eneida de Moraes”.
 
Dias 16, 17 e 18 - maio de 2023
Local: Auditório do IFCH - Cidade Universitária José da Silveira Neto UFPA Belém – PA
 
Inscrições no link: 
https://forms.gle/KGXJKS3aszeACEdF9

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

OFICINA DE CRIAÇÃO, SAÚDE E MOVIMENTO CORPORAL COM MULHERES EM SITUAÇÃO DE RUA



OFICINA DE CRIAÇÃO, SAÚDE E MOVIMENTO CORPORAL COM MULHERES EM SITUAÇÃO DE RUA


...Estou residindo na favela. Mas se Deus me ajudar hei de mudar daqui. Espero que os políticos estingue as favelas. Há os que prevalecem do meio em que vive, demonstram valentia para intimidar os fracos. Há casa que tem cinco filhos e a velha é quem anda o dia inteiro pedindo esmola. Há as mulheres que os espôsos adoece e elas no penado da enfermidade mantem o lar. Os espôsos quando vê as espôsas manter o lar, não saram nunca mais. (JESUS, 1960, p. 21,22).

Uma das referências inspiradoras da oficina é a obra de Carolina Maria de Jesus (1958), que, em seus registros autobiográficos evidencia a sua realidade, em uma favela de São Paulo, o sistema econômico e a desigualdade social. A escritora narra aspectos da vida de uma mulher que enfrentou racismo e abandonos. Também destaca as presenças de sua mãe, seu avô, ambos lutando por melhores condições de vida. Denuncia a situação de miséria e pobreza; as experiências da realidade vivida por uma mulher negra, pobre e semianalfabeta submetida a um conjunto de violências: institucional, de gênero, econômica, social, psicológica; contudo, Carolina Maria de Jesus mantem-se uma mulher corajosa em busca de sua independência. A oficina visa realizar diálogos entre as experiências das participantes na realidade local, em Belém do Pará com as da escritora. Assim, esperamos contribuir para fortalecer a rede social de suportes para o enfrentamento das injustiças sociais; e dos autossuportes pelo reconhecimento pessoal da potência criativa ligados ao corpo, à memória, as identidades e ao território.

Dinâmica da atividade:
* Círculo de mulheres: sensibilização corporal pela respiração, movimento e trocas de experiência;
* Composição de um mural com objetos que representem a resistência da luta das mulheres;
* Reflexão sobre a saúde mental por meio da compreensão dos pensamentos ansiosos.

Oficina realizada pelo GEPEM - Linha de Pesquisa Interdisciplinaridade e Reconhecimento dos Saberes em Saúde

ABERTA A PARTICIPAÇÃO DE INTERESSADAS NO LIMITE DE 20 VAGAS

FACILITADORAS: Psicólogas Lorena Schalken, Adelma Pimentel e Letícia Figueiredo

Dia: 08/03/2023 (quarta-feira)
Local: Casa Rua Nazareno Tourinho: Rua João Diogo, em frente aos bombeiros
Horário: 10h às 12 h

Público: Mulheres em Situação de Rua

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Revista Gênero na Amazônia Ed. 23-1/2023

 

 



DOSSIÊ: "Histórias, saberes e práticas das mulheres nas florestas, nos campos, nas águas, nas cidades das Amazônias: entre imagens e movimentos."

O protagonismo de mulheres na região amazônica é inegável e tem sido tema de vários estudos científicos de diferentes áreas de conhecimento. A participação em espaços decisórios e estratégicos é cada vez mais relevante e evidencia que as mulheres atuam como lideranças, mesmo diante da forte influência que o patriarcado ainda exerce em várias sociedades.

As mulheres são trazidas neste dossiê a partir de suas pluralidades, com vistas a oportunizarmos debates que não se encerrem neste ou naquele aspecto de suas identidades étnico raciais, ou aqueles referentes às atividades que realizam no chamado mundo do trabalho, ou às atividades referentes às diferentes cosmologias que estão intimamente ligadas aos seus territórios. Objetiva-se debater questões relativas às realidades de mulheres trans, mulheres indígenas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, estudantes, entre outras.

Outro aspecto a explorar é a dimensão das artes nas imagens nesse mundo feminino em geral – cinema, poesia, literatura, pintura - que está trazendo, cada vez mais à tona, as linguagens dessas mulheres em suas diferentes expressões de identidades sociais. Além de suas figuras nem sempre reconhecidas por elas mesmas tratando de suas práticas cotidianas como elementos de inserção na sobrevivência pessoal e da comunidade, denunciam os questionamentos dos saberes e práticas de vivencias regionais.

Com o intuito de apresentar temáticas sobre as experiências de mulheres das Amazônias, miramos os artigos que trazem como aportes teóricos e metodológicos a interseccionalidade tão cara aos estudos sobre relações sociais de gênero, geração, raça/etnia e classe social.

Além da pluralidade das mulheres amazônidas, segundo seus diferentes marcadores sociais, há que se considerar que esta região não se restringe apenas às florestas de terra firme.

A Amazônia é uma região composta por vários outros ecossistemas como é o caso, por exemplo, das florestas de mangues, das áreas de várzeas, dos altiplanos, das áreas ribeirinhas e das cidades com características mais urbanas, e nestes espaços e paisagens as mulheres vivenciam seus particulares processos históricos nos mais diferentes territórios.

Tratar desses aspectos é tratar dos vários feminismos amazônidas que se mantém fortes nas lutas pelos direitos à diversidade, ao racismo estrutural étnico-racial-machista, à vida, aos espaços onde transitam.



Período para submissão: até o dia 30 de abril de 2023:
https://www.periodicos.ufpa.br/index.php/generoamazonia

Organizadoras:
Denise Machado Cardoso (GEPEM/UFPA),
Maria Luzia Miranda Álvares (GEPEM/UFPA)
Maria Mary Ferreira (GEMGE/UFMA)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

EDIÇÃO 22-2 /2022 DA REVISTA GÊNERO NA AMAZÔNIA



 JÁ ESTÁ DISPONÍVEL A EDIÇÃO 22-2 /2022 DA REVISTA GÊNERO NA AMAZÔNIA

“Ciência em saúde é mais que evidência: É humanidade e pluralidade dos saberes” foi o tema do Dossiê da Edição 22-02/2022 da Revista Gênero na Amazônia, e que temos o prazer de oferecer às leitoras e aos leitores da Revista.

Trata-se de um trabalho editorial organizado pela linha de pesquisa do GEPEM/UFPA: Interdisciplinaridade e Reconhecimento Dos Saberes Em Saúde, coordenada pela Profª. Drª. Adelma Pimentel. A edição conta com reflexões teóricas, empíricas, relato de experiência, entrevista e resenha de livros.

Disponível no link: https://www.periodicos.ufpa.br/.../generoa.../issue/view/643

Desejamos que tenham uma excelente leitura.