quinta-feira, 1 de outubro de 2015


OUTUBRO
Linha de Pesquisa “Mulher, Relações de Trabalho, Meio Ambiente e Desenvolvimento”
Coordenadora – Maria Cristina Maneschy (PPGSA/GEPEM)
Tema em discussão
Gênero e trabalho: O rural, o meio ambiente e a sustentabilidade
Coordenadora Temática – Edila Arnaud Ferreira Moura (GEPEM)
Dias: 06, 13, 20 e 27/10/2015
Hora: 14 às 17 h.
Local : Sala do GEPEM (IFCH-Altos)
Inscrição e Bibliografia na secretariagepem@gmail.com
Certificado de participação – 20 h

PROGRAMAÇÃO
Trabalho rural, gênero e gerações: contribuições para o debate
O foco da discussão dessa temática versará sobre as mudanças que acompanham os processos modernizadores do mundo rural e suas interfaces com a condição de vida dos trabalhadores rurais centralizando a discussão em condições específicas da produção camponesa na Amazônia. Para o debate trazemos reflexões sobre diversos aspectos que se expressam nas mudanças sociais no mundo rural e que estão sendo foco de nossas pesquisas e envolvimento de alunos do PPGSA em produções de dissertações e teses. Destacamos os estudos sobre as mudanças na organização produtiva intermediadas pelo processo de “modernização ecológica” decorrente das políticas socioambientais que ampliaram as possibilidades de inserção feminina em atividades econômicas e políticas. Como também estudos referentes às formas de participação produtiva em um assentamento populacional rural que foi absorvido pelo processo de rururbanização com significativas alterações na ressignificação do trabalho com a terra. Essas questões são refletidas sob o enfoque das relações de gênero e com um esforço de análise intergeracional ressaltando-se o fato demográfico do aumento médio da expectativa de vida entre as populações rurais brasileiras.

06/10 - O Mundo rural Amazônico: Breve panorama sobre as mulheres camponesas, populações ribeirinhas e socioambientalismo.
Expositora: Edila Arnaud Ferreira Moura, PPGSA
Desenvolvimento do tema com base na reflexão dos enfoques metodológicos apresentados na coletânea Mulheres Camponesas: trabalho produtivo  e engajamentos políticos (NEVES e MOTTA-MAUÉS, 2013), complementados com resultados de pesquisas sociodemográficas sobre famílias camponesas em pequenos agrupamentos amazônicos.
Bibliografia:
2.   WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. O mundo rural como um espaço de vida. Terceira Parte: A ruralidade nas sociedades modernas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. [BAIXAR] [VER ONLINE]
3.   MOURA, Edila A.F.; NASCIMENTO, Ana Claudeise; CORREA, Dávila S.; SOUSA. Isabel e ALENCAR, Edna. Sociodemografia da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, IDSM/NAEA, 2015. 

13/10 - Gênero, Trabalho, Participação e representação política feminina na Pesca na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

Expositora: Sandra Palheta (mestranda PPGSA orientanda da Profa. Dra, Edna Alencar

Análise das formas de participação de mulheres na ”pesca manejada” e a participação e representação política destas na colônia de Pescadores Z_32 de Maraã, a partir da atuação destas no “Grupo Mulheres em Ação”. O grupo de Mulheres surge como estratégia na luta pelo reconhecimento e valorização dos trabalhos desenvolvidos por estas mulheres, pois dessa forma conseguem garantir maior equidade na repartição dos benefícios da pesca manejada do Pirarucu (Arapaima gigas). Assegurando maior espaço e voz em um campo politico que historicamente foi dominado por homens, é a partir da tomada de posição destas mulheres que a colônia de um modo geral, consegue maior organização e estrutura no que se refere à aquisição e construção, e reformas dos espaços físicos utilizados como sede das colônias, assim como outros bens materiais.

Bibliografia:
1.   ALENCAR, Edna. Questões de Gênero em Projetos de Manejo na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Setembro de 2013. VER E BAIXAR (baixe na seta localizada na parte superior) 
4.   MANESCHY, M.: Da Casa ao Mar: papéis das mulheres na construção da Pesca responsável, in: Proposta nº 84/85 Março/Agosto de 2000. Disponível em: http://www.portaldomar.org.br/blog/portaldomar-bd/categoria/mulheres/da-casa-ao-mar-papeis-das-mulheres-na-construcao-da-pesca-responsavel-maria-cristina-maneschy.16.1.2015.
5.   MANESCHY, M.; C& ALMEIDA, M. P.A.: Torna-se pescadora: associações de mulheres e constituição de sujeitos políticos. In: HÉBETE, J.; MAGALHAES, S.B. MANESCHY, M.C. (Org). No mar, nos Rios e na Fronteira: faces do campesinato no Pará. BelémEDUFPA, 2002 [VER ONLINE] [BAIXAR] 
6.   MOTTA-MAUÉS, Maria Angélica. Trabalhadeiras e Camarados: relações de gênero, simbolismo e ritualização numa comunidade amazônica. Belém: UFPA, 1993

20/10 - A circulação de crianças em duas gerações de uma família rural no município de Viseu- Pa.
Expositora: Thabata Santos de Farias, mestra em Sociologia PPGSA.
Apresentação de um estudo sobre a prática de circulação de crianças em duas gerações de uma família originária da Vila São Lourenço, região rural do município de Viseu no estado do Pará, sendo essa família parte da rede de parentesco da pesquisadora. O objetivo do estudo foi compreender a prática de “circulação de crianças” em uma família rural na Amazônia, a partir de uma abordagem intergeracional e estruturante. Foram registrados relatos da trajetória de vida de 10 informantes que circularam, sendo quatro pertencentes à primeira geração e seis à segunda geração. O estudo concluiu que todos os entrevistados apresentaram características de cria, pois todos realizavam trabalho infantil doméstico em troca de uma oportunidade ou melhor condição de vida- escolaridade, vestuário e alimentação. As estruturas sociais de extrema pobreza e o sistema de parentesco existente nesse grupo social foram os principais condicionantes para a prática de circulação de crianças ocorrer e ser reproduzida nas duas gerações, muito embora apresentando características peculiares em cada uma.
Bibliografia:
FARIAS, Thabata S. A circulação de crianças em duas gerações de uma família rural no município de Viseu- Pa. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia PPGSA/UFPA (orientadora Profa. Dra. Edila Moura) [VER ONLINE] [BAIXAR]

 Durante a reunião Thabata Santos indicou duas leituras:

GODOI,Emilia Pietrafesa de; MENEZES, Marilda Aparecida de;  MARIN, Rosa Acevedo (Orgs.). Diversidade d o Campesinato: Expressões e categorias, Vol II.  Artigo- Reciprocidade e circulação de crianças entre camponeses do sertão.GODOI,  Emilia Pietrafesa de (pág. 290- 302). VER ONLINE BAIXAR 

AZEVEDO, Priscila Gomes de. Circulação de crianças versus recolhimento: a imobilidade dos filhos de criação no contexto rural da Zona da Mata Mineira37º Encontro Anual da ANPOCS.  
VER ONLINE BAIXAR 

Dia 27/10 : Três gerações de trabalhadores no Assentamento Rural Cupiúba, Castanhal, Pará.

EXPOSITORA: Danna Ríssia Silva da Silva (mestranda PPGSA, orientadora Profa. Dra. Edila Moura)

Análise das condições de reprodução social ao longo de três gerações de um grupo familiar residente em um assentamento rural no município de Castanhal, estado do Pará, que apresenta características de rururbanização. O estudo foi conduzido com reflexões teóricas sobre as mudanças no campesinato e relações intergeracionais, a partir de um levantamento da história familiar de D. Oscarina Silva, com depoimentos de seus filhos e netos. Os principais resultados do estudo evidenciaram que a pluriatividade nas atividades rentáveis, as migrações e o acesso às políticas públicas interferiram na permanência dessas pessoas no espaço rural.

Bibliografia:


5.   NEVES, D. Pessanha. Assentamento Rural: confluência de formas deinserção social. IX Congresso Brasileiro de Sociologia: A sociologia para oséculo XXI, Porto Alegre. 1999. 5-28 p.] 

  SILVA, Danna Rissia Silva Da. Avós, Pais e Filhos: uma análise sociológica das estratégias de reprodução social ao longo das gerações. Belém: UFPA/IFCH, 2014. Dissertação (mestrado) UFPA/IFCH/ Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia, 2014 . VER ONLINE BAIXAR
Dias: 06, 13, 20 e 27/10/2015
Hora: 14 às 17 h.
Local : Sala do GEPEM (IFCH-Altos)
Inscrição e Bibliografia na secretariagepem@gmail.com

Certificado de participação – 20 h

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